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Caros colegas dia 15/03 será o dia da nossa luta por melhores condições de trabalho e por nossos direitos dos quais estamos sendo lesados, vamos a luta contamos com o apoio de todos, quem estiver de folga faça um esforço para comparecer.
Nossa mobilização será na praça da Assembleia a partir das 09:00 da manhã.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Centro Socioeducativo Santa Helena expõe produção dos jovens no Via Shopping

O resultado das oficinas de arte realizadas no Centro Socioeducativo Santa Helena (CSESH), localizado na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, atualmente pode ser visto em exposição montada no Via Shopping. Inaugurada nessa quinta-feira (22.04), a mostra reúne 12 tapetes, sendo quatro deles releituras de obras clássicas da pintora paulista Tarsila do Amaral, além de 10 relógios. O material foi produzido pelos adolescentes da unidade socioeducativa, durante oficinas de tapeçaria e de cestaria.

As duas atividades artísticas oferecidas aos jovens, além de desenvolverem o espírito de colaboração entre eles, têm foco na preocupação com o meio ambiente. As aulas exploraram técnicas que utilizam material reaproveitado. Na produção dos tapetes, a matéria-prima foram retalhos. Já a construção dos relógios se deu com o uso de papéis que seriam jogados do lixo. Todos os materiais recicláveis foram doados por parceiros da região.

As peças criadas estão afixadas nas paredes do hall de entrada do Via Shopping, despertando a atenção de quem passa por lá. O ponto foi estrategicamente escolhido e tem garante visibilidade ao trabalho dos jovens, segundo a diretora do CSESH, Ana Carolina Gouveia Pinto Veloso. Transitam pelo local, clientes do shopping e milhares de usuários da estação BHBus do Barreiro. “Até mesmo quando ainda montávamos a exposição, muita gente já vinha nos perguntar sobre as peças”, conta Ana Carolina.

Formatos

Um relógio em formato de coração, criado durante a oficina de cestaria, tem despertado bastante a curiosidade do público. A ideia da forma inusitada veio dos próprios jovens, assim como a vontade de transformar a aula, que a princípio seria um espaço destinado exclusivamente à produção de cestas, em uma fábrica de relógios. De acordo com a auxiliar educativa Marta Célia Dias Paes, foram colhidas várias sugestões até ser decidido o que seria finalmente confeccionado. “Os meninos não mostraram ter muito interesse pelas cestas. Então tentei propor a confecção de porta-retratos e porta-trecos, mas só se mostraram animados quando sugeri os relógios”, revela a responsável pela oficina.

Seja em formato tradicional ou inovador, do tipo usado sobre a mesa ou no modelo de parede, a técnica utilizada na produção dos relógios é a mesma. Há quatro meses frequentando a oficina, o adolescente G.F., de 17 anos, mostra que já domina as técnicas de transformação de folhas de catálogo nas peças. Para ele, a exposição é um reconhecimento. “É a prova de que um pedaço de papel pode virar uma arte”, ressalta.

As peças em tapeçaria, feitas a partir de retalhos, trazem mosaicos e personagens de desenhos animados, mas destacam-se os tapetes que reproduzem telas clássicas de Tarsila do Amaral. Denominada Projeto Releitura, a iniciativa tem sido desenvolvida há 20 dias na oficina de tapeçaria, ministrada pelos auxiliares educacionais José Lino Esteves dos Santos e Letícia Fátima Almeida Souza.

A opção pela artista modernista foi bem recebida pelos jovens. “Gosto muito do trabalho da Tarsila do Amaral e por isso resolvi começar pela releitura de suas obras”, contou José Lino. O interesse dos adolescentes cresceu quando viram um tapete feito pelo auxiliar educacional, que reproduz a tela O Abaporu, obra mais célebre da pintora. Eles se envolveram com o projeto e o resultado são as quatro peças em exposição.

Além de lançarem novos olhares sobre clássicos da pintura, os adolescentes têm a oportunidade de estar em contato com importantes nomes das artes. “Mais que copiar a tela, eles estão estudando a arte”, avalia a diretora do CSESH. O tema trazido para a oficina de tapeçaria também é trabalhado durante as aulas de educação artística da Escola Estadual Jovem Protagonista, instalada dentro da unidade.

M.F.S.R., de 18 anos, costumava produzir tapetes com nomes ou mosaicos. Com a nova proposta, passou a se dedicar à confecção de uma releitura da obra Antropofagia. Hoje já faz planos para as próximas peças. As cores vivas do trabalho de pintor holandês Van Gogh encantaram os olhos do reeducando e despertaram nele a vontade de criar novos tapetes.

Outras opções

O Centro Socioeducativo Santa Helena oferece aos adolescentes outras sete oficinas, além da de cestaria e a de tapeçaria. As aulas são realizadas diariamente – exceto às terças-feiras – no período da tarde. O jovem pode escolher participar de duas modalidades, promovendo um rodízio entre todos os participantes e possibilitando que os 33 internos passem por todas as atividade oferecidas.

De acordo com Ana Carolina Veloso, as oficinas proporcionam aos jovens a chance de obter uma fonte de renda para o futuro, visando seu processo de reinserção na sociedade quando cumprirem suas medidas socioeducativas. Mesmo acautelados, eles já tiram proveito da produção atual. O interno G.F., por exemplo, entrega os relógios que cria para que sua mãe possa vendê-los. Atento às demandas do mercado, ele pretende começar a confeccionar, em breve, um relógio temático para a Copa do Mundo.


Serviço:

Exposição dos projetos Centro Socioeducativo Santa Helena
Local: 1º piso do Via Shopping – Avenida Afonso Vaz de Melo, 640, Barreiro, em Belo Horizonte
Data: até 22.05.2010

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